O PSDB vai obstruir a apreciação de requerimentos de urgência que  tentam antecipar para esta quinta-feira, 8, a votação do aumento  salarial para ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e para o  procurador-geral da República no Senado Federal. Mesmo na base do  governo, o partido tem feito frente a propostas que possam comprometer  os gastos públicos.

Mais cedo, o tucano Tasso Jereissati  (PSDB-CE) esteve com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).  Nesta tarde, a ministra Carmen Lúcia, que assume a presidência do STF na  próxima segunda-feira, também foi ao Senado se encontrar com o  presidente da Casa.

Da pauta da sessão desta quinta-feira  no Senado, constam a MP 726, que trata da reforma administrativa do  governo Temer, e a MP 727, que cria o Programa de Parceria de  Investimentos (PPI). O senador Romero Jucá (PMDB-RR), um dos principais  articuladores do governo no Congresso, disse que as duas votações serão  realizadas.

Por outro lado, outra bancada promete obstruir a  votação das MPs. O PT vai tentar impor uma derrota ao governo Temer,  impedindo a reforma que altera o número de ministérios e,  principalmente, o PPI, projeto considerado como “privatização” pelos  petistas.