Curitiba (PR) - O deputado Paulo Pimenta, a deputada estadual Manuela d'Ávila e o senador Lindbergh Farias falam à imprensa, na saída da sede da Polícia Federal (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

Líderes do PT na Câmara e no Senado, Paulo Pimenta e Lindbergh Farias, e deputada estadual Manuela d’Ávila (RS) falam  à  imprensa  em  frente  à  Superintendência da Polícia Federal em Curitiba Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O PT estuda mudar a sede do partido para Curitiba enquanto o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva estiver preso na cidade, cumprindo a pena de 12 anos e um mês de prisão, a que foi condenado pelo Tribunal Federal de Recursos da 4ª Regão (TRF4), por corrupção e lavagem de dinheiro.

A possibilidade de mudança da sede do partido deve ser avaliada nesta segunda-feira (9) pelos membros da Executiva Nacional do PT, que estão reunidos na capital paranaense para debater os rumos do partido após a prisão de Lula.

Segundo o deputado Paulo Teixeira (SP), membro da executiva, outros temas em pauta são a possibilidade de parlamentares e ocupantes de outros cargos políticos visitarem Lula na sede da Superintendência da Polícia Federal (DF) no Paraná, onde ele está preso, e a expectativa de o Supremo Tribunal Federal (STF) reverter a prisão do ex-presidente.

“A esperança nossa agora é o Supremo consertar esse erro judicial que está sendo cometido”, afirmou Teixeira, ao chegar à reunião.

O partido tem reafirmado que mantém a pré-candidatura de Lula à Presidência da República.

Entre os 29 membros da executiva presentes ao encontro estão ainda a presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), os líderes do partido na Câmara dos Deputados, Paulo Pimenta (RS), e no Senado, Lindbergh Farias (RJ).

Enquanto o partido está reunido, a previsão é que o advogado Cristiano Zanin visite Lula na Superintendência da PF.