O novo presidente-executivo da Puma, definiu nesta quinta-feira, 30, seu plano para reerguer a marca alemã de roupas esportivas, afirmando que ela deve reduzir os descontos, melhorar o marketing e cortar sua linha de produtos, ao anunciar planos para eliminar 900 empregos corporativos.

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Arthur Hoeld, ex-diretor de vendas da Adidas, principal concorrente da Puma, assumiu o cargo em julho para reestruturar a empresa.

“A Puma se tornou comercial demais, superexposta nos canais errados, com muitos descontos”, disse ele em uma coletiva de imprensa em sua sede em Herzogenaurach, Alemanha.

Para limitar os descontos e melhorar a percepção dos consumidores em relação à marca, a Puma está reformulando sua estratégia de vendas no atacado para vender menos produtos a varejistas com preços reduzidos nos EUA e aumentar as vendas diretas por meio de seu site e lojas.

A empresa, que anunciou os resultados do terceiro trimestre na quinta-feira, manteve sua previsão de prejuízo para 2025.

A Puma afirmou que pretende voltar a crescer em 2027, após um “ano de transição” em 2026, indicando que os investidores ainda terão de esperar algum tempo até que a reestruturação dê frutos.

A empresa já havia cortado 500 cargos em um programa de redução de custos anunciado em março.

As ações da Puma, que caíram mais de 50% desde 1º de janeiro, se desvalorizavam 1%.