06/09/2025 - 13:30
O estilista italiano Giorgio Armani, que morreu na última quinta-feira, 4, aos 91 anos, não só deixou um legado na moda mundial como uma fortuna de US$ 12,1 bilhões, segundo o ranking de bilionários da revista Forbes, no qual ocupava a 234ª posição.
Já o índice de bilionários da Bloomberg aponta uma fortuna pessoal de mais de US$ 9,5 bilhões, cujo coração é a Giorgio Armani SpA, um grupo com 2,3 bilhões de euros em receita.
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Fundador de um império no setor de luxo, Armani faleceu, deixando para trás não apenas um legado criativo indelével, mas também um sólido império industrial e uma fortuna que o coloca em quarto lugar entre os homens mais ricos da Itália.
O estilista nascido em Piacenza não detém apenas uma participação de 99,9% na Armani SpA, que construiu ao longo de meio século de trabalho apaixonado, estabelecendo estruturas de governança para o futuro com bastante antecedência e com o mesmo rigor que caracterizou seus sucessos nas passarelas.
Ele também possui um vasto portfólio imobiliário da espetacular vila em Pantelária, na região da Sicília, à residência de verão em Forte dei Marmi; da casa no centro de Milão na Via Borgonuovo à adorada Villa Rosa na área de Oltrepò Pavese, além de inúmeras outras residências ao redor do mundo, de Saint Moritz a Paris e Saint Tropez.
Entre seus bens há também obras de arte, o time de basquete Olimpia Milano e, finalmente, o histórico clube La Capannina, um dos lugares favoritos de Armani, comprado há poucos dias.
Giorgio Armani não teve filhos
A forma como o patrimônio será dividido entre familiares e associados próximos só será conhecida quando o testamento for aberto. O ativo mais importante, devido ao seu valor industrial, criativo e social – empregando mais de 10 mil pessoas – é obviamente a Giorgio Armani S.p.A., um grupo de artigos de moda e luxo com 12 fábricas e mais de 2,7 mil boutiques em 60 países.