08/12/2010 - 21:00
Ele consome banda, mas é irresistível. Cada vez mais, os vídeos farão parte do cotidiano de quem navega na web pelo computador ou pelo celular. E os números são impressionantes. Confira:
Google leva o GroupOn?
O Google fez uma oferta que pode chegar a US$ 6 bilhões pelo Groupon, site que oferece descontos diários para compras de produtos e serviços vendidos por terceiros. Essa modalidade de comércio eletrônico, conhecida como compras coletivas, virou febre na internet. Criado por Andrew Mason, o Groupon tem pouco mais de dois anos de vida e deve faturar US$ 500 milhões em 2010. Se o lance do Google for vencedor, será a maior compra já feita pelo gigante de internet desde a aquisição da DoubleClick, por US$ 3,1 bilhões, em 2007.
E-gov ainda engatinha
Só 35% dos brasileiros usam serviços do governo eletrônico (e-gov), revelou pesquisa do Comitê Gestor da Internet no Brasil. A baixa adesão dos usuários se deve à desconfiança dos brasileiros. Das pessoas consultadas, 48% afirmaram que preferem ser atendidas pessoalmente, em vez de usar a internet. Ainda segundo o estudo, 57% dos entrevistados nunca ouviram falar que há serviços do governo na rede global de computadores.
Banda larga popular? Só em 2011
O que muitos suspeitavam foi oficialmente confirmado. O presidente da Telebrás, Rogério Santanna, declarou que foi prorrogada de dezembro deste ano para abril de 2011 a instalação da banda larga nas 100 primeiras cidades a serem contempladas pelo Programa Nacional de Banda Larga. Motivo: as licitações necessárias para a prestação do serviço ainda não foram concluídas.
Prateleira
Fone de ouvido ES-220, da Zagg – compatível com funções dos iPods. Atende ligações em um clique. Produzido com madeira natural de ébano. Por R$ 79
Disputa acirrada nos games
O Wii, da Nintendo, foi o pioneiro, mas já dá sinais de cansaço. Agora Sony e Microsoft estão dispostas a tirar a diferença da rival. Primeiro, a gigante dos softwares anunciou que vendeu mais de 2,5 milhões de unidades do acessório Kinect no mundo nos primeiros 25 dias de lançamento do produto. Depois, a empresa japonesa afirmou que vendeu 4,1 milhões de controles Move também em todo o mundo nos dois meses desde o lançamento. A guerra apenas começou.
Resposta instantânea
Richard Cameron, diretor-geral da Nvidia no Brasil
A Nvidia tem planos de fabricar os seus chips no Brasil?
É inviável tecnicamente e economicamente. Somos focados em processadores gráficos, indicados para quem usa computador e quer qualidade em imagens, vídeos, 3D e som. A cada seis meses, temos uma evolução do chip, o que faz com que os custos de fabricação sejam elevados. No Brasil, a demanda por esses processadores ainda é baixa.
Por que motivo?
Os impostos para importar placas gráficas, como a GeForce, são os mais altos do mundo. Por isso, os fabricantes de computadores só usam este tipo de chip nas suas máquinas top de linha. No mundo, as placas gráficas já são quase uma commodity nos PCs e notebooks.
Como a Nvidia está posicionada no mercado de tablets?
Acredito que o mercado deve evoluir para equipamentos ultraportáteis, como tablets e smartphones. O Tegra, que é nosso chip para disputar esse segmento, é nossa grande aposta para o futuro. O tocador de música digital da Microsoft, o Zune HD, já usa o nosso processador. A LG e a Motorola anunciaram que vão ter tablets com o nosso chip. Em 2011, a expectativa é de que outras 20 companhias usem o Tegra em seus produtos.
Com Bruno Galo