05/04/2022 - 15:22
O patrimônio da rainha Elizabeth II é frequentemente especulado e a própria rainha nunca deu essa informação com exatidão, porém alguns especialistas estimaram o valor com base em suas receitas: 365 milhões de libras (R$ 2,2 bilhões no câmbio de hoje, 05).
De acordo com o Sunday Times, esse número representa um aumento de 15 milhões de libras (R$ 90,8 milhões) em relação aos ganhos de 2020. Nos últimos anos, a rainha caiu para 30 posições na lista de mais ricos do jornal, ficando no 372º lugar.
Mesmo com essa queda, a rainha Elizabeth II era o membro mais rico da família real britânica. Quanto à monarquia britânica como um todo, a revista Forbes estima seu patrimônio líquido total em 72,5 bilhões libras (R$ 438,9 bilhões).
+ Vogue britânica coloca rainha Elizabeth na capa para marcar Jubileu de Platina
De onde vinha o dinheiro?
De acordo com o site Good To, Elizabeth II recebia seu dinheiro de três fontes: o pagamento anual do Sovereign Grant, da bolsa privada e sua riqueza e herança pessoais. A primeira é um valor que ela recebia anualmente do governo, enquanto as duas segundas fontes são riquezas independentes que não são financiadas pelos contribuintes.
O Sovereign Grant Act está em vigor desde 2012 e a rainha recebia 15% do lucro obtido a cada ano pelo Crown Estate. Em 2020-21, o Sovereign Grant dado à rainha totalizou 85,9 milhões de libras (R$ 520 milhões). O site oficial da Família Real publica relatórios financeiros todos os anos que explicam como esse dinheiro é gasto.
A bolsa privada é a renda que ela recebia do Ducado de Lancaster, um portfólio de terras. No final de março de 2021, o Ducado de Lancaster tinha 577,3 milhões de libras (R$ 3,4 bilhões) em ativos líquidos sob seu controle, gerando um excedente líquido de 22,3 milhões de libras (R$ 135 milhões), valor que ela recebe.
Algumas pessoas também acreditavam que a rainha recebia as taxas de visitantes de propriedades reais como o Palácio de Buckingham, o Castelo de Windsor e a Torre de Londres, mas isso não é verdade. Essa receita é usada para financiar a Royal Collection, que consiste em obras de arte mantidas que eram da rainha e serão repassadas a seus sucessores. Este é o mesmo caso com as Joias da Coroa, elas não são realmente da rainha para vendê-las, por exemplo, elas são apenas pertencentes ao monarca no trono naquela época.