09/11/2020 - 14:28
Apesar de Joe Biden ter sido declarado o vencedor das eleições presidenciais no sábado pela imprensa americana, nesta segunda-feira (9) quatro estados ainda definem seus resultados: Carolina do Norte, Geórgia, Arizona e Alasca.
Cada estado fornece um determinado número de delegados ao Colégio Eleitoral. Com os já atribuídos, o candidato democrata possui atualmente 279 delegados, acima do mínimo de 270 necessários para chegar à Casa Branca.
Seu rival, o presidente Donald Trump, tem apenas 214.
– Arizona –
Atribui 11 delegados. Joe Biden registrou lá 49,5% dos votos, contra 49% de Donald Trump, uma pequena diferença de 16.985 votos, segundo a apuração de 98% das cédulas.
O canal Fox News e a agência de notícias americana Associated Press (AP) divulgaram na noite de 3 a 4 de novembro que o democrata havia vencido neste estado, desencadeando a ira de Trump.
A equipe do presidente considerou o anúncio prematuro e pediu à Fox News que se retratasse, sem sucesso.
Outros veículos, como o New York Times e a CNN, tiveram cuidado para não declarar um ganhador neste estado-chave, que tradicionalmente se inclina para os republicanos.
– Geórgia –
Neste estado do sudeste do país que desde 1996 sempre optou pelos republicanos, há 16 delegados em jogo.
Com mais de 98% dos votos apurados, Biden está à frente desde a noite de 5 de novembro, com mais de 10.350 votos de diferença em seu favor, chegando a um total de 49,5% dos votos, contra 49,3% para o presidente.
– Carolina do Norte –
Há 15 delegados em jogo neste estado do sudeste tradicionalmente republicano.
Com 98% dos votos contados, Trump está na frente de Biden por cerca de 75.000 votos (50 a 48,6%).
– Alasca –
Concede três delegados. Apenas 56% dos votos foram contados, mas a vitória de Trump é praticamente um fato: conta já com 62,9% dos votos.
Nenhum democrata ganha este estado há décadas.
– 306 delegados? –
Se Joe Biden ganhar Arizona e Geórgia, como algumas projeções indicam, terá reunido 306 delegados sobre 538, o mesmo número que obteve Donald Trump quando derrotou Hillary Clinton em 2016.