03/08/2005 - 7:00
Um executivo brasileiro vai à Indonésia, país de predominância muçulmana, encontrar-se com um profissional que deseja ser seu representante comercial. Ao chegar, depara-se com um chinês de nome Thomas, com roupas coloridas e informais. Frustrado diante de uma primeira imagem negativa, ele decreta: o cidadão chinês não serve para a função. Você faria o mesmo? Provavelmente teria cometido um erro. Os negócios na Indonésia são tocados pela minoria chinesa, detentora do poder econômico no país, e o traje de Thomas é a roupa elegante usada no cotidiano. Nesse caso, quem não era adequado à função era o próprio brasileiro. O que falta a ele é o chamado ?treinamento intercultural?, que ensina técnicas de negociação no ambiente globalizado, hoje oferecido em cursos e literatura especializada.
?Os Nortes da Bússola ? manual para conviver e negociar com culturas estrangeiras?, de Fernando Dourado Filho e Andréa Sebben (Editora Artes e Ofícios, R$ 35), traz um breve e divertido relato da tradição de negócios de diversos países, inclusive do Brasil. Recentemente, a Câmara Brasil-China de Desenvolvimento Econômico criou um curso em que o participante recebe noções básicas de economia, história e geografia da China. Mais do que evitar gafes, o objetivo é eliminar visões extremistas, ou seja, não considerar culturas estrangeiras demasiadamente hostis e tampouco interpretar o mundo de forma simplista, o que pode prejudicar de forma definitiva a carreira e os negócios. Ao lado, alguns exemplos dos modos e costumes fora do Brasil:
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ALEMANHA |
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ARGENTINA |
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CHINA |
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