Em conversa com jornalistas na porta do Ministério da Saúde na manhã desta quinta-feira (23), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, declarou que não vê emergência em relação aos óbitos de crianças por Covid-19. Assim, o médico justifica que o ministério não precisa decidir com urgência sobre a vacinação em crianças de 5 a 11 anos de idade.

“Os óbitos de crianças estão dentro de um patamar que não implica em decisões emergenciais. Isso favorece que o ministério possa tomar uma decisão baseada na evidência científica de qualidade, na questão da segurança, na questão da eficácia. Afinal de contas, nós queremos levar para os pais e para as mães uma palavra de conforto e de esperança”, afirmou Queiroga.

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Em 21 meses de pandemia de coronavírus, 301 crianças morreram devido ao vírus. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta semana a vacina pediátrica desenvolvida pela Pfizer, mas encontra forte resistência no governo federal, sobretudo pelo presidente Jair Bolsonaro (PL).

O Ministério da Saúde deve lançar nesta quinta-feira (23) uma consulta pública sobre a vacinação destinada às crianças, o que foi criticado pela Anvisa. A recusa do governo contra a vacinação de crianças virou um dos temas mais comentados nesta manhã nas redes sociais.

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