01/11/2013 - 21:00
Carnaval
A agência Salvador Turismo (Saltur), organizadora do Carnaval da capital baiana, rescindiu o contrato de patrocínio da Ambev para a festa de 2014. A cervejaria comprou a cota para 2013, por R$ 5,25 milhões, e continuaria com o apoio em 2014, mas a prefeitura considerou o valor defasado. Agora, surge a oportunidade de voltar à festa a rival Brasil Kirin, que havia patrocinado a folia soteropolitana por uma década e que tem contrato com a cantora Ivete Sangalo. Em outra frente, a Ambev assegurou pelo segundo ano os naming rights dos camarotes Bar Brahma, em São Paulo e Salvador. Eles são negociados pelo grupo Bar Brahma e pela empresa de eventos Playcorp e devem somar R$ 6 milhões em patrocínios.
Campanha
Aceita-se ajuda
A nova peça de publicidade da agência Y&R para a Santa Casa de São Paulo terá como protagonista Lucas, um garoto de 14 anos de idade que vive desde os dois anos no local. O objetivo é mostrar que, quem pode ajudar, tem diversas opções para isso, através da conta de luz e doações de notas fiscais, entre outras.
Patrocínio
Copa do Mundo das marcas
Estudo da indexSocial mostrou que, entre agosto e setembro, apenas a fabricante de pneus Continental, entre 18 patrocinadoras da Copa de 2014, tem explorado o torneio nas mídias sociais. Quem deve aproveitar o evento é o desenho animado Os Simpsons, que terá um episódio, veiculado em março de 2014, em que o personagem Homer Simpson será um árbitro do certame.
Internet
Facebook atrasa vídeo
O Facebook deve adiar para 2014 a entrada no ar de vídeos patrocinados, que seriam reproduzidos automaticamente quando o internauta acessar o site. Apesar de a iniciativa ser parte importante da estratégia da rede social, e de agradar os anunciantes, a empresa de Mark Zuckerberg teme que isso desagrade aos usuários.
Cinema
Calçada da fama virtual
Presente em 190 países, a Hollywood.TV, um canal do YouTube com notícias sobre celebridades fundado pelo londrino Sheeraz Hasan, anunciou a sua chegada ao Brasil. Um dos sócios é Pedro Assumpção, ex-vice-presidente do Grupo ABC.
Bate-papo
Fred Medina, vice-presidente executivo da BBC Worldwide para a América Latina
A tevê pública britânica é o quinto maior produtor de conteúdo audiovisual do mundo. Responsável pelas operações na América Latina, Medina fala à DINHEIRO sobre esse expertise e as tendências da integração entre tevê e internet.
Como a BBC se tornou uma referência em conteúdo digital?
Nós temos a vantagem de sermos financiados por uma taxa paga por cada residência britânica, e isso permite inovar em tecnologia e conteúdo internacional. Mas existe um medo geral das empresas de abandonar os modelos antigos. Porém, será preciso fazer isso.
Em que a tecnologia faz a diferença?
Na Olimpíada de Londres, em 2012, fizemos uma transmissão realmente multimídia. Transmitimos todos os eventos ao vivo, o que resultou em 2,5 mil horas, que podiam ser vistas na tevê, internet e pelo celular. Isso levou a downloads de 111 milhões de clipes.
O Brasil pode superar em 2016 a transmissão britânica?
Será necessário descobrir uma história diferente e inovadora para contar. A Olimpíada de Pequim era sobre como fazer um grande evento. Para nos diferenciarmos, fizemos os Jogos de Londres sobre estar presente digitalmente em todos os lugares. O Rio de Janeiro deverá contar outra história.