A inflação foi o centro das atenções da presidente Dilma e sua equipe, na semana passada. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, sua colega do Planejamento, Miriam Belchior, e o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, foram a público, em distintas ocasiões, esclarecer que o dragão de hoje, diferentemente daquele do passado, não vai queimar o filme do País. Na terça 26, Mantega relativizou os dados no Brasil, lembrando que outros países padecem do mesmo mal. “Na China, a inflação subiu de 2,5% para 5,4% em 12 meses até março, no Reino Unido e na Rússia a inflação também está em alta”, disse Mantega.

Com a ascensão das classes de menor poder aquisitivo nos países emergentes, a demanda por alimentos, por exemplo, cresceu, mas não foi acompanhada pela oferta, o que pressiona a cotação das commodities. Essa, porém, é  parte da explicação.  No Brasil, o IPCA,  monitorado pelo governo, já subiu 6,3% nos últimos 12 meses, perto do teto da meta, que é de 6,5%.  A pedido da DINHEIRO, o banco Barclays Capital mostrou os grupos de produtos e serviços que mais pressionaram a inflação nos últimos 12 meses até março no País. Confira:

 

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