Reconhecer e homenagear as realizações e conquistas dos grandes líderes do empresariado brasileiro é o propósito do anuário AS MELHORES DA DINHEIRO, publicado há 20 anos pela Editora Três como edição especial da revista DINHEIRO. Eleger as companhias que se destacaram em seus setores como exemplos de excelência na gestão exige um trabalho complexo, realizado em várias etapas. Às empresas, cabe responder aos questionários que detalham suas atividades ao longo do ano. Isso permite à nossa equipe de consultores e jornalistas especializados obter as informações necessárias para dimensionar a performance de cada empresa em cinco dimensões.

São elas: Governança Corporativa, Inovação e Qualidade, Recursos Humanos, Responsabilidade Social e Sustentabilidade Financeira. Uma vez obtidos os resultados, os jornalistas da DINHEIRO entrevistam os executivos das vencedoras de cada segmento e das empresas mais pontuadas para produzir o conteúdo deste anuário.

Essa é a parte qualitativa do trabalho. A outra etapa envolve a leitura do desempenho financeiro das principais empresas brasileiras. Este ano, a compilação das informações que levaram à lista das 1.000 MAIORES DO BRASIL foi realizada pela Austin Ratings, a primeira agência classificadora de risco do País, com 37 anos de experiência no setor e devidamente autorizada pela CVM para exercer essa atividade.

O ranking é liderado pela Petrobras, que em 2022 faturou R$ 613 bilhões. Em segundo lugar está o Banco do Brasil, com R$ 250 bilhões. Ambas empresas de controle estatal.

Buscar a excelência no que se faz deve ser o propósito de todo gestor, esteja ele no setor público ou no privado. É assim que teremos uma economia em constante crescimento e um país mais competitivo.

Para tanto, o Brasil — tanto governantes quanto empresários — precisa entender sua vocação. O futuro exige participar da revolução digital, não apenas como observador ou usuário de tecnologias, mas como desenvolvedor de soluções. Essa é uma condição necessária para ser eficiente em tempos de inteligência artificial.

Mas o Brasil tem um potencial que o coloca em vantagem na comparação com o resto do mundo: a possibilidade de liderar a economia verde, como afirmou o vice-presidente Geraldo Alckmin na entrevista para AS MELHORES DA DINHEIRO 2023.

Inovação e sustentabilidade foram as duas palavras mais citadas pelos CEOs ouvidos pela reportagem da DINHEIRO durante a elaboração deste anuário. O motivo é evidente. Eles perceberam que a evolução dos negócios exige, de um lado, incorporar os avanços gerados pela digitalização e, de outro, atender às demandas da sociedade em relação aos princípios expressos na sigla ESG.

Assim como uma empresa de sucesso não pode mais ser apenas analógica, nos dias de hoje ela não tem como ser grande sem demonstrar uma preocupação genuína com o meio ambiente, com as pessoas e com a própria governança — pilares que AS MELHORES DA DINHEIRO avalia e reconhece há duas décadas.

Metodologia

O anuário AS MELHORES DA DINHEIRO (já nas bancas e on-line) foi elaborado pela revista ISTOÉ DINHEIRO, da Editora Três, a partir de questionários preenchidos pelas próprias empresas. A avaliação envolve cinco critérios para medir e premiar a boa administração:
• Sustentabilidade Financeira,
• Gestão de Recursos Humanos,
• Gestão em Inovação e Qualidade,
• Responsabilidade Social e Ambiental,
• Governança Corporativa.

Em todos eles as empresas mais bem avaliadas foram consideradas vitoriosas. Os dados foram compilados e organizados pela empresa de tecnologia Rentsoft, sob a coordenação do sócio-fundador e consultor Claudemir Santos e a metodologia e análise coordenada pelo consultor Carlos Eduardo Assmann. Os questionários foram aplicados a três categorias — empresas, bancos e seguradoras.

Em todos os questionários consta o responsável geral pelas informações e os responsáveis por cada uma das partes do questionário: financeiro, recursos humanos, inovação e qualidade, responsabilidade social e ambiental e governança corporativa. A equipe de análise não auditou as informações e considera que estão em acordo com as melhores práticas de gestão e comunicação empresarial.

A pontuação máxima é de 500 pontos, sendo 170 pontos de Sustentabilidade Financeira; 120 pontos para Recursos Humanos; 70 pontos para Inovação e Qualidade; 70 pontos para Responsabilidade Social; e 70 pontos para Ambiental e Governança Corporativa.

A data base da avaliação é 31/12/2022. Eventos supervenientes que vierem a conhecimento público entre o período dos relatórios gerenciais e a data da premiação podem, a critério exclusivo do Comitê Avaliador, serem levados em consideração na análise.

Algumas questões, principalmente as relacionadas com responsabilidade social e ambiental e governança corporativa, podem ter aspectos desconsiderados por não serem adequados ao segmento. Em caso de empate, serão utilizados os critérios de desempate estabelecidos e será adicionado 0,5 ponto para a empresa vencedora.

Empresas com receita líquida inferior a R$ 200 milhões em 2022 ficaram fora da pesquisa. A definição das empresas finalistas é feita a partir das premissas acima, sendo processadas pelo algoritmo desenvolvido para este fim, submetidos ao Conselho Editorial.