Rayssa Leal acabou de se tornar a brasileira mais jovem a conquistar uma medalha olímpica, com a prata no skate street em Tóquio. Através de um procurador, a skatista de 13 anos busca anular três registros da marca “Fadinha” no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi) desde agosto de 2020, segundo a coluna Painel da Folha de S. Paulo.

Fadinha é o apelido da atleta, conhecido internacionalmente, e ganhou notoriedade após uma campanha publicitária divulgada nesta segunda-feira (26). A criação da marca “Fadinha” poderia ferir, assim, a Lei de Propriedade Industrial, já que os registros foram feitos sem seu consentimento.

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O jornal informa ainda que um dos registros refere-se a produtos de vestuário e calçados esportivos, e os outros dois são sobre seviços de educação e treinamentos.

A advogada Flavia Penido, especialista em direito digital, entrou com um pedido de registro no Inpi da marca Fadinha na segunda-feira (26) após Rayssa ganhar a medalha de prata de skate street em Tóquio. Ela divulgou em rede social que entrou com o pedido e afirma, em entrevista ao UOL, que compromete-se a repassar gratuitamente a marca para Rayssa e que tentou travar pessoas inescrupulosas que queiram se apropriar do sucesso de Rayssa. Penido alega que sua ação foi educativa e que está disposta a desistir da ação se for o desejo dos pais da skatista.