30/03/2022 - 12:00
A Rede D’Or São Luiz (RDOR3), maior rede privada de assistência médica integrada do Brasil, apresentou resultado financeiro negativo em R$1,64 bilhão, com crescimento de 41,8% frente ao ano anterior.
Segundo a companhia, a piora foi relacionada, principalmente, à elevação das taxas de juros do país, em especial, o CDI e ao aumento do endividamento médio com objetivo de financiar seu plano de expansão e manter uma sólida posição de caixa em meio às incertezas da pandemia da Covid-19.
O lucro líquido da companhia encerrou o ano em R$1,68 bilhão, um crescimento de 265,2% em relação a 2020. Com o resultado, a Rede D’or São Luiz registra taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 14,4% nos últimos 5 anos,
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Em 2021, a receita bruta totalizou R$ 22,8 bilhões, um crescimento de 44,5% comparado ao ano anterior e um recorde da companhia. Caso não fossem contabilizadas as receitas das recentes aquisições concluídas entre 2020 e 2021, o crescimento anual orgânico teria sido de 35,3%.
A receita bruta da Rede D’Or São Luiz é composta pela receita proveniente dos serviços de saúde, que inclui diárias hospitalares, medicamentos, materiais hospitalares, exames e honorários médicos.
No acumulado do ano, o EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado alcançou R$ 5,7 bilhões, com crescimento de 79,2% em relação a 2020. Em 2021, a margem EBITDA ajustado atingiu 27,9%, com expansão de 5,3 pontos percentuais frente ao ano anterior – marca histórica da companhia.
Em 2021, o número médio de leitos em operação foi 19,1% superior ao de 2020, com ocupação média de 79,3%, 8,2 pontos percentuais acima do resultado anterior. O volume de internações cresceu 32,4% e o total de cirurgias realizadas aumentou 45,0%, em comparação ao ano anterior.
Em 2021, os custos dos serviços prestados alcançaram R$15,57 bilhões, um crescimento de 35,9% em relação a 2020. O avanço dos custos refletiu os impactos do agravamento da pandemia da Covid-19 na quantidade e nos preços de materiais e medicamentos adquiridos, na contratação de pessoal temporário e serviços especializados e de outros itens não recorrentes.
Além disso, pesou o crescimento do volume de internações e dos procedimentos cirúrgicos, adição de mais de 1.500 leitos operacionais frente a dez/20 e a contínua expansão do negócio de Oncologia.
No ano de 2021, a companhia realizou o pagamento de R$ 3,07 bilhões em dividendos e/ou Juros sobre Capital Próprio (JCP), incluindo R$ 656,9 milhões referentes ao exercício de 2021 e R$ 2,21 bilhões referentes ao exercício de 2020.
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