PMDB

 

Depois da sinalização da presidenta Dilma Rousseff de que pretende ouvir mais o Congresso, é a vez do principal partido aliado, o PMDB, caminhar na mesma direção. O vice-presidente, Michel Temer, se reunirá nesta semana com os presidentes do Senado, Renan Calheiros, e da Câmara, Henrique Eduardo Alves, além dos líderes do partido no Congresso, para discutir formas de restabelecer a relação com o Executivo, que ele considera estar desgastada. Na avaliação deles, é preciso reduzir a tensão entre os dois Poderes.

 

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INSS


Infinita enquanto dure?

 

A desoneração da folha de pagamento, que reduziu a alíquota de 20% de INSS para 1% e 2% sobre o faturamento, já resultou numa economia significativa para o setor produtivo, especialmente para a indústria. Nada menos do que R$ 16 bilhões, dos mais de R$ 100 bilhões anuais de contribuição patronal sobre a folha, deixaram de ser cobrados das empresas. A medida só vale até o fim de 2014, mas a intenção do governo é tornar a mudança permanente.

 

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Crédito


Acabou a desculpa

 

O aumento da inadimplência no primeiro semestre foi a justificativa dada pelos bancos privados ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, quando questionados sobre a redução do crédito aos clientes. Com a queda nos pagamentos em atraso, no mês passado, a expectativa do governo é de que o mercado volte a financiar o consumo. 

 

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Comércio


Contra a informalidade

 

O ministro do Trabalho, o catarinense Manoel Dias, recebeu uma nova missão da presidenta Dilma Rousseff: combater a informalidade no trabalho. Em visita ao Sindicato dos Comerciários de São Paulo, na semana passada, Dilma prometeu fiscalizar com mais rigor as empresas do setor já a partir deste mês, com um mutirão que envolverá as pastas do Trabalho e da Previdência e a Receita Federal.

 

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Crédito


Aperto em Manaus

 

A maior restrição no crédito atingiu o polo industrial de Manaus. De acordo com a Federação das Indústrias do Amazonas (Fieam), apenas duas em cada dez solicitações de financiamento para motos são aprovadas pelos bancos.

 

 

 


Energia


Lobby pró-hidrelétrica

 

A contratação de usinas termoelétricas e eólicas, que estão entre as modalidades previstas para os leilões da Aneel, em agosto, não é vista com entusiasmo pelos fabricantes nacionais de equipamentos. Eles preferem as usinas hidrelétricas, segmento em que possuem maior competitividade. A preferência pelas hidrelétricas também pode ser vista num seminário promovido, nesta semana, pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), que defende essa modalidade como a melhor para o País.

 

 

 

 

Notas

 

Com exceção de uma vigem a Assunção, para a posse do novo presidente paraguaio, no dia 15, e de uma reunião da Unasul, no Suriname, no dia 30, a agenda de agosto da presidenta Dilma Rousseff só registra o intervalo para o almoço. Cada vez mais, é a própria presidenta que decide com quem vai se reunir, geralmente apenas na véspera do evento.

 

São grandes as chances de que o veto presidencial à lei que extingue a cobrança dos 10% adicionais da multa do Fundo de Garantia (FGTS) seja derrubado pelo Congresso, nos próximos dias. Entidades empresariais, lideradas pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), vão retomar as conversas com as lideranças partidárias nesta semana. 

 

 

 

Colaborou: Paulo Justus