28/07/2025 - 19:01
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta segunda-feira, 28, que medidas que antecipam efeitos da reforma tributária sobre consumo estão no “pipeline” para serem lançadas pelo governo.
Em evento no Palácio do Planalto para sanção do programa Acredita Exportação, que antecipa efeitos da reforma para pequenos exportadores, Haddad afirmou que ações desse tipo podem ser ampliadas para outros setores.
A reforma tributária do consumo foi promulgada pelo Congresso Nacional em 2023, mas terá seu efeito iniciado apenas a partir de 2027.
“Maior reforma tributária do Brasil”
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu em cerimônia no Palácio do Planalto, a reforma tributária aprovada no atual governo Lula. “Presidente, o senhor terá, ao final do seu mandato, realizado a maior reforma tributária da história do Brasil, independentemente de regime democrático ou não”, afirmou Haddad.
Ele fez menção não só à reforma sobre o consumo, mas também à reforma da renda, citando a aprovação, por Comissão Especial da Câmara, do projeto de lei que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda (IR) para quem ganha até R$ 5 mil por mês.
“Imposto tem que ser justo. Quem não paga e tem muito tem que começar a pagar. Quem paga e tem pouco tem que pagar menos ou deixar de pagar, é assim que foi feito no mundo inteiro”, defendeu.
Haddad também fez referência a mudanças no sistema de crédito. Segundo ele, as medidas tomadas em dois anos e meio de mandato permitiram ao Brasil gerar 4 milhões de novos empregos.
Sobre o Crédito do Trabalhador, programa que garante empréstimo consignado ao trabalhador da iniciativa privada, o ministro informou que 4 milhões de trabalhadores acessaram o programa, em um total de R$ 21 bilhões em empréstimos. “Diminuímos a menos de 50% a taxa de juro cobrada”, afirmou.
“Essas duas notícias se combinam com esse esforço que está feito pela economia brasileira de racionalização”, disse. Ele ainda fez menção à notícia desta segunda-feira, de que o Brasil voltou a figurar entre países que saíram do Mapa da Fome, segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO/ONU). O resultado reflete a média trienal 2022/2023/2024. “O ano que vem vai ser ainda melhor esse indicador”, completou o ministro.