O presidente em exercício, Geraldo Alckmin, destacou nesta terça-feira, 25, o impulso da reforma tributária na economia ao abrir um seminário sobre as mudanças no sistema de recolhimento de impostos sobre o consumo na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Alckmin, que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, citou estudos que, no cenário conservador, apontam para um impulso em 15 anos de 12% da reforma no Produto Interno Bruto (PIB). Ele também frisou que, no mesmo período, a reforma deve gerar crescimento de 20% dos investimentos e de 12% das exportações.

O presidente em exercício, ao lembrar que a reforma tributária simplifica cinco tributos, observou que as mudanças serão graduais. “O que é difícil exige gradualismo”, pontuou Alckmin. Ele acrescentou que, a partir da reforma, os investimentos não serão mais definidos pelos incentivos oferecidos pelos Estados, dado o fim da guerra tributária, mas sim pela maior eficiência da alocação de capital. Ele disse ainda que a reforma está “indo super bem”, sendo muito aceita pela sociedade.

Em relação a novos investimentos, além do impulso da reforma, Alckmin disse que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva está em viagem oficial ao Japão para estimular uma parceria ao Mercosul. Em paralelo, a Letra de Crédito do Desenvolvimento (LCD), reafirmou hoje Alckmin, foi lançada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social para reduzir as taxas de juros.