Reguladores globais estão revisando as quebras de bancos em março, incluindo o colapso do Credit Suisse e a decisão das autoridades suíças de pressionar o UBS para adquirir seu rival em um acordo com bilhões de dinheiro público, disseram pessoas familiarizadas com a investigação.

As autoridades suíças optaram por contornar o plano pós-crise para mega bancos globais, segundo o qual o Credit Suisse teria sido liquidado pelos reguladores ou reestruturado em uma nova entidade.

Nos EUA, os reguladores estão considerando novas regras ainda neste mês, que forçariam os bancos de médio porte a aumentar suas reservas financeiras em caso de insolvência. As quebras de março do Silicon Valley Bank e de outros bancos de médio porte levaram as autoridades a tomar medidas extraordinárias para prometer aos depositantes que poderiam acessar seu dinheiro.

O tumulto foi muito menos grave do que a crise financeira de 2007 a 2009, quando centenas de bancos quebraram e Washington injetou centenas de bilhões de dólares dos contribuintes para manter o sistema funcionando. Ainda assim, as quebras de bancos nos EUA e na Suíça expuseram lacunas no regime regulatório construídas após os resgates de 2008, dizem algumas autoridades.