O governo federal lançou na segunda feira o programa Renegocia! exatamente uma semana após o lançamento do Desenrola, iniciativas voltadas à negociação de dívidas.

A principal diferença entre as duas ações é que, no caso do Renegocia!, a prevenção é ao superendividamento e não há restrição de renda ou valor limite de dívida. Além disso, o mutirão abrange débitos com diferentes setores, e não apenas com bancos.

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Já no Desenrola, a negociação é destinada a dívidas de até R$ 5.000, com a condição de que a renda do consumidor não ultrapasse R$ 20 mil.

O Renegocia! começou no dia 24 de julho e vai até 11 de agosto. Deverá ser realizado de forma presencial nos órgãos de defesa do consumidor de todo o país. No Desenrola a negociação é conduzida pelas instituições financeiras.

Qualquer brasileiro pode participar do Renegocia!, bastando procurar os órgãos de defesa do consumidor, como Procons, Ministério Público e Defensoria Pública, ou acessar o portal consumidor.gov.br usando a sua conta Gov.br prata ou ouro. O próximo passo é selecionar o credor para formalizar o pedido. Ao preencher a solicitação, é importante selecionar no campo “Problema” a opção “Renegociação/parcelamento de dívida”.

A primeira fase do Desenrola, em vigor desde a semana passada, atende às pessoas da Faixa 2, com salários de até R$ 20 mil e dívidas contraídas até 31 de dezembro do ano passado. Nessa fase, os bancos limpam o nome das pessoas contempladas e oferecem descontos e condições especiais.

No Desenrola, quem deve até R$ 100 deixará de estar negativado, mas a medida não é um perdão de dívidas. O débito continuará existindo, mas os bancos se comprometem, pelo programa, a não usar essa dívida para inserir os correntistas no cadastro negativo.