O que as startups precisam fazer para atrair a atenção de um investidor-anjo?
Elas precisam ter a tecnologia como parte do seu DNA e precisam criar modelos facilitadores. São as empresas que querem resolver os problemas das pessoas que chamam mais a atenção. Minhas preferências são por empresas que atuam com computação cognitiva e big data, além de fintechs.

Qual a sua avaliação sobre as fintechs brasileiras?
Não é nada fácil criar uma startup de tecnologia financeira e ser bem-sucedido. Um erro e elas podem perder toda a credibilidade que possuem. Esses empreendimentos precisam se esforçar para manter o propósito de entregar produtos e serviços de qualidade. Os gestores, por sua vez, têm a missão de conhecer toda a legislação e a regulamentação do setor bancário para que possam analisar o mercado e seus concorrentes diretos.

As startups brasileiras têm potencial para competir internacionalmente?
O Brasil ainda está bem abaixo dos mercados internacionais, como o europeu e o americano. Não há nenhuma startup brasileira se tornando uma grande referência internacionalmente. As fintechs, por exemplo, ainda estão começando a sua caminhada em um mercado repleto de oportunidades.

(Nota publicada na Edição 1034 da Revista Dinheiro)