22/03/2017 - 10:29
Com os Estados Unidos, que decidiram passar a inspecionar 100% das amostras de carne importada do Brasil, segundo informações do Ministério da Agricultura, e a Jamaica, que suspendeu as importações de carne enlatada e termoprocessada brasileira, já foram 12 os países ou blocos econômicos que adotaram algum tipo de restrição às importações do produto brasileiro ou pediram informações após a Operação Carne Fraca da Polícia Federal.
De acordo com balanço do Ministério da Agricultura fechado na terça-feira à noite, o número de países ou blocos que mantêm alguma restrição ao produto do Brasil caiu para 11, já que a Coreia do Sul havia bloqueado a compra de produtos da BRF, mas ontem voltou atrás e desistiu da decisão.
Veja a lista abaixo a lista de locais que chegaram a adotar algum posicionamento sobre as carnes brasileiras:
– Chile: suspensão temporária de todos os tipos de carne;
– China: suspensão do desembaraço aduaneiro de cargas produzidas por 65 estabelecimentos;
– Coreia do Sul: havia bloqueado a compra de produtos da BRF, mas suspendeu a medida na terça-feira (21);
– Egito: suspensão temporária das importações (essa informação ainda não chegou oficialmente ao ministério);
– Estados Unidos: vão inspecionar 100% das amostras;
– Hong Kong: suspendeu temporariamente a compra de carnes e derivados;
– Israel: enviou pedido de informação;
– Jamaica: suspendeu temporariamente a compra de carne enlatada e termoprocessada;
– Japão: suspendeu importações das 21 plantas investigadas na operação;
– México: suspendeu importações (informação ainda não chegou oficialmente ao ministério);
– Suíça: suspendeu importações originárias de 3 plantas (informação não chegou oficialmente ao ministério);
– União Europeia: suspendeu importações das 21 plantas investigadas na operação;
O ministério considera que os pedidos de informação e suspensões temporárias dos países destinatários de carne e derivados brasileiros são uma “reação natural” após a operação. No total, 33 países e blocos importaram do Brasil nos últimos 60 dias. A Agricultura tem encaminhado respostas técnicas a todos os países que enviam questionamentos.