A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, reconheceu nesta quarta-feira, 12, que a revisão de gastos do governo “envolve toda a equipe econômica”, não somente a pasta que comanda. Durante audiência na Comissão Mista de Orçamento (CMO), ela defendeu a melhoria do gasto público.

A declaração de Tebet vem em meio ao aumento da pressão para que o governo Lula corte gastos e à percepção de enfraquecimento do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, após o Congresso devolver a medida provisória que limitaria a compensação de créditos de PIS/Cofins.

Como mostrou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), Haddad levará ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva um cardápio de opções de medidas para desindexar os gastos do Orçamento federal.

Entre elas, há a ideia de estabelecer o teto de 2,5% acima da inflação para as despesas hoje vinculadas ao salário mínimo, como os benefícios previdenciários, e também para os pisos da saúde e educação, hoje atrelados à arrecadação do governo.

Essas medidas já foram defendidas por Tebet, mas enfrentam resistência do PT e de outros integrantes do governo