26/06/2017 - 14:23
O governo do Rio de Janeiro lançou hoje (26) o Plano Estadual de Economia Solidária, para mapeamento e cadastramento dos integrantes das atividades de economia criativa do estado, que é o quinto do país em registro de pequenos empreendimentos.
Com o plano, será criado o Cadastro de Empreendimentos Econômicos Solidários (Cadsol) e o registro passa a ser requisito obrigatório para comprovar a existência do negócio. A inserção no cadastro garante, além do reconhecimento público, acesso às políticas e aos programas de crédito e de fomento.
De acordo com o secretário de Trabalho e Renda, Milton Rattes, em todo o estado, há diversas práticas econômicas e sociais organizadas em cooperativas, associações, clubes de troca, redes de cooperação, entre outras. As atividades envolvem produção de bens, prestação de serviços, finanças solidárias, trocas, comércio justo e consumo solidário.
“Temos uma missão histórica que é a da economia formal, da Carteira de Trabalho. Mas hoje a economia solidária surge como força ainda maior, e vamos, juntos, a partir do plano, fazê-la crescer cada vez mais no Rio de Janeiro.”
Mais de 700 pessoas participaram da elaboração do plano, fruto de parceira do governo do estado com o Ministério do Trabalho e Emprego, o Fórum Estadual de Economia Solidária e a Frente Parlamentar em Defesa da Economia Popular Solidária da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).
As diretrizes do plano estadual foram definidas após discussões de temas como finanças solidárias, agricultura familiar, artesanato, moda e decoração, reciclagem, pesca artesanal, comunidades tradicionais, entre outros.
Em novembro do ano passado, o governo do Rio e a Secretaria Nacional de Economia Solidária deram início a um projeto que possibilitará a criação do Mercado Público de Economia Solidária do Rio de Janeiro. Equipes de técnicos da secretaria já trabalham no projeto, com base em dois convênios que totalizam R$ 3 milhões.