XANGAI (Reuters) – Regiões que dependem do Yangtze, o rio mais longo da China, estão tendo que usar bombas e foguetes para formação de nuvens, em meio a uma longa seca que está esgotando os níveis de água e ameaçando as colheitas, e uma onda de calor que deve durar mais duas semanas.

Os trechos médio e inferior do Yangtze enfrentaram temperaturas superiores a 40 graus Celsius no mês passado, com especialistas culpando as variações induzidas pelas mudanças climáticas na alta subtropical do Pacífico Ocidental, um importante determinante do clima de verão em todo o leste da Ásia.

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Com a colheita de outono ameaçada, o Ministério da Agricultura enviou 25 equipes para as principais regiões para tomar medidas para proteger as plantações, informou o jornal Guangming Daily, do governo de Xangai.

A onda de calor deve durar mais duas semanas, tornando-se o mais longo período sustentado de temperaturas extremas desde que os registros começaram em 1961, disseram especialistas do Centro Nacional do Clima da China ao jornal oficial Science and Technology Daily na segunda-feira.

A precipitação na área de drenagem do rio Yangtze caiu cerca de 30% em julho e está 60% abaixo do normal em agosto, com os afluentes do rio “significativamente mais baixos” do que os níveis históricos, de acordo com a Comissão de Recursos Hídricos do Rio Yangtze.

(Reportagem de David Stanway)

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