O drama em torno do reinado caótico de Elon Musk no Twitter aumentou na noite de quinta-feira, quando os relatórios vazaram de um êxodo de funcionários-chave da empresa, levando a temores genuínos sobre a viabilidade futura da plataforma.

Após a aquisição do Twitter, Musk demitiu mais da metade da força de trabalho de 7.500 pessoas da empresa. Outras demissões ocorreram desde então, quando o chefe da Tesla discutiu com a equipe no Twitter, e outros abandonaram a empresa voluntariamente adiados pelo estilo de gestão de Musk. E na quinta-feira, mais funcionários importantes deixaram a empresa antes da redefinição cultural “extremamente hardcore” de Musk.

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O termo #RIPTwitter se tornou o assunto mais comentado da rede social na noite de quinta-feira, com as pessoas especulando sobre um possível fim do Twitter por conta das demissões.

O bilionário enviou um ultimato aos funcionários restantes para embarcar no “Twitter 2.0”, que faria os funcionários trabalharem mais horas. Os funcionários eram obrigados a responder “sim” em um formulário do Google se estivessem dentro ou fora. Aparentemente, muitos funcionários críticos do sistema preferiram ficar de fora.

Em uma enquete na Blind, uma plataforma que verifica o e-mail corporativo dos funcionários e permite que compartilhem informações sem serem identificados, 42% de 180 pessoas escolheram a resposta “escolhi a opção de sair, estou livre!”. Ainda, 25% escolheram ficar “relutantemente” e apenas 7% disseram que vão ficar pois são “hardcore”.

Nas primeiras horas desta sexta-feira, o dono do Twitter ironizou a hashtag e publicou uma imagem que seria a morte da rede social

Confira algumas das reações virais às notícias do êxodo do Twitter na quinta-feira.