A licença ambiental de instalação para a segunda fase do Terminal Portuário de Macaé (Tepor), concedida esta semana pela Comissão Estadual de Controle Ambiental (Ceca), órgão vinculado à Secretaria do Ambiente e Sustentabilidade, vai destravar R$ 10 bilhões em investimentos na região Norte Fluminense, informou o governo do estado neste sábado, 22.

“Junto com a Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) de Macaé, o empreendimento formará o maior hub de gás natural do País”, disse o governo em nota.

O Tepor foi projetado para servir de base de apoio logístico e portuário. O empreendimento prevê a implantação de um terminal marítimo para movimentação de petróleo; um terminal multiuso para movimentação de granéis líquidos, apoio offshore e unidade flutuante de regaseificação de GNL; uma Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN), um terminal de armazenamento de combustíveis, e outro para armazenamento de petróleo.

“O Tepor vai garantir para Macaé mais investimentos e novas oportunidades de negócios em diversificados segmentos, além do mercado de petróleo, gás e energia”, afirmou em nota o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro.

A primeira fase de implantação do Tepor, autorizada por licença de instalação, contempla a construção da UPGN, da Estação de Tratamento de Água (ETA), Estação Elevatória de Água Bruta e seis gasodutos, além do canteiro de obras e da autorização do manejo e transporte da fauna silvestre.

Na segunda fase do empreendimento serão construídos dois terminais, uma unidade de regaseificação de Gás Natural Liquefeito (GNL), diversos dutos terrestres e um oleoduto submarino.

De acordo com o secretário de Desenvolvimento Econômico, Energia e Relações Internacionais, Cássio Coelho, “o Tepor é peça fundamental para a consolidação do estado como hub logístico, portuário e base operacional da indústria de petróleo e gás no País”, disse. Coelho ressaltou, que além da movimentação de petróleo no terminal, a UPGN possibilitará a expansão de diversas atividades industriais que irão gerar emprego e renda para o estado.