11/04/2007 - 7:00
Na última quarta-feira 4 de abril, o estádio do Maracanã anoiteceu abarrotado como acontecia nos grandes clássicos até meados da década de 80, quando o futebol carioca ainda intimidava. A torcida, entretanto, não estava ali para aplaudir nem o Vasco da Gama nem o pequeno Gama, de Brasília, que disputavam jogo pela segunda fase da Copa do Brasil. A multidão gritava um só nome: Romário! Romário! Romário! Ali, o baixinho nascido na favela do Jacarezinho e criado na Vila da Penha, subúrbio do Rio, marcaria o milésimo gol de sua carreira ? o mesmo feito alcançado por Pelé, na noite de 19 de novembro de 1969, quando marcou o seu gol de número 1.000 em Andrada, o então arqueiro do mesmo Vasco de Romário, no mesmo Maracanã. A história, portanto, se repetia. Há quem conteste a marca do artilheiro, acuse Romário de maquiar a contagem com gols marcados quando ele atuava na categoria amadora. Se for isso mesmo, quem se importa? Com seus gols, Romário fez a alegria de milhões de pessoas, injetou milhões de dólares na economia e trouxe a esperança para milhões de pessoas portadoras da síndrome de Down ? a deficiência de sua filha Ivy. De língua afiada, muitas vezes beirando a arrogância com suas frases iconoclastas como ?Deus apontou para mim e disse: esse é o cara? ou ?o time do PSV é Romário e mais dez?, ele entrou para a história do futebol, aqueceu a economia brasileira e proporcionou lucros gigantescos para os clubes onde atuou ? mais do que muitos líderes empresariais. De olho nisso, DINHEIRO selecionou poucos e excelentes feitos do baixinho, do alto dos seus 40 anos, que entraram para a história. Acompanhe no quadro abaixo: