O superintendente de Contabilidade da Sabesp, Marcelo Miyagui, afirmou nesta sexta-feira, 16, que o volume de investimentos que serão antecipados para fazer frente ao projeto de despoluição do Rio Pinheiros é “irrelevante”. Segundo ele, a maior parte dos R$ 1,5 bilhão em aportes que cabem à Sabesp no projeto estadual já estavam contemplados no Plano Plurianual de Investimentos (PPI) e no horizonte de 2020-2022, prazo estabelecido pelo governo paulista no novo plano.

Sem comentar valores, Miyagui disse apenas que o que será antecipado é um volume menor, que estava previsto para até 2029. “Não terá impacto, diríamos que é business as usual“, afirmou, em teleconferência com investidores e analistas.

Reprogramação

O diretor econômico-financeiro e de Relações com Investidores da Sabesp, Rui de Britto Álvares Affonso, afirmou que os investimentos que a companhia de saneamento fará no projeto de despoluição do Rio Pinheiros já estavam contemplado no Plano Plurianual de Investimentos (PPI) da Sabesp.

De acordo com ele, será feita apenas uma reprogramação, com antecipação desses aportes para fazer frente às iniciativas do plano estadual.

Em teleconferência com investidores e analistas, Affonso observou que o projeto envolve um esforço coordenado de uma série de atores além da Sabesp, como a Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae) e Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb).

Segundo ele, caberá à Sabesp realizar investimentos em coleta de esgoto e transporte para as Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs). Novas ETEs serão construídas, de forma a melhorar a condição de córregos que desembocam no Rio Pinheiros, disse.