Uma organização criminosa que produzia e vendia o chamado “purple drink” (bebida roxa, em inglês) foi desarticulada nesta quarta-feira (1), no Distrito Federal, por investigadores da Coordenação de Repressão às Drogas (Cord).

Especializada no desvio de receitas médicas para a produção da droga, a quadrilha comercializava a bebida roxa em lojas virtuais e em redes sociais. Vídeos com a produção da droga foram divulgados em diversos perfis nas redes. Três integrantes do grupo foram presos.

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“Todos levavam uma vida de alto padrão e não tinham receio de se expor, pois publicavam vídeos e fotos com grandes quantias de dinheiro, realizando viagens. Vários deles filmavam os fármacos que eram comercializados e as drogas diversas que também eram vendidas pelo grupo”, disse o diretor da Cord, delegado Rogério Rezende, ao jornal Metrópole.

O “purple drink”, também chamado de “lean”, é uma mistura de codeína, analgésico controlado derivado do ópio, com balas, refrigeirante e bebida alcóolica que pode causar overdose, uma vez que a concentração do medicamento é muito maior que o indicado na bula.

No entanto, esta não foi a primeira vez que a “bebida roxa” foi vendida ilegalmente no Brasil. Também em Brasília, mas em maio deste ano, a Polícia Civil prendeu duas pessoas que vendiam a bebida.

Outro relato de purple drink é de 2016, em Santa Catarina, onde a bebida causou a dependência de diversas pessoas.

Dependentes químicos podem procurar ajuda nos Centros de Atenção Psicossocial (Caps) e pelo telefone  0800 61 1997, que atende ligações de qualquer lugar do Brasil.