05/10/2013 - 7:00
Estratégia
A matriz da rede de fast-food americana McDonald’s decidiu retirar o refrigerante das campanhas publicitárias que promovem o McLanche Feliz, sua oferta direcionada às crianças. A empresa se comprometeu junto à Clinton Foundation, ONG do ex-presidente americano Bill Clinton, e à Associação Americana do Coração, que isso acontecerá em todos os seus 20 maiores mercados até 2020, incluindo o Brasil. Dessa forma, em seus cartazes serão divulgados apenas água, leite e suco como opções de acompanhamento. O McLanche também deverá ser usado para incentivar o consumo de frutas e vegetais.
Marketing
Briga por conteúdo
A disputa entre as empresas que trabalham com marketing associado a conteúdos nas redes sociais acaba de ganhar mais um competidor de peso. Trata-se da americana Outbrain, responsável por gerar a visualização de dez bilhões de páginas por mês. A subsidiária será comandada por Luiz Biagiotti e já assinou contratos com o SBT e com a Tecmundo.
Arte
Banco de imagens
O HSBC vai patrocinar a exposição Arte no Brasil: uma História do Modernismo, na Pinacoteca de São Paulo, que apresentará 50 obras modernistas brasileiras, a partir do dia 18 de outubro. Estarão expostos trabalhos de Tarsila do Amaral, como Antropofagia (ao lado), Cândido Portinari, Di Cavalcanti e Lasar Segall. A agência F/Nazca prepara uma campanha que circulará no Metrô de São Paulo, para divulgar a mostra.
Campanha
Feliz dia do garçom
O uísque Chivas Regal, marca do grupo francês Pernod Ricard, lançou uma campanha mundial no dia internacional do barman, na sexta-feira 4. O foco está em divulgar na internet, por meio de filmes e redes sociais, conceitos de sociabilidade e cavalheirismo, através da relação dos homens por trás do balcão com os clientes.
Marcas
A tecnologia faz bonito
A Coca-Cola foi desbancada pela primeira vez do topo do ranking Best Global Brands, da Interbrand, que avalia as marcas mais valiosas do mundo desde 2000. Passaram à frente da maior fabricante de refrigerantes do planeta a Apple (US$ 98,3 bilhões), a nova líder, e o Google (US$ 93,3 bilhões). O valor total das 100 marcas maiores atingiu US$ 1,5 trilhão.
Bate-papo
Fabio Soares, diretor executivo e de criação do Blue Man Group
Ex-sócio da Conspiração Filmes, Soares se tornou um especialista em criatividade. O executivo foi palestrante do Festival do Clube de Criação de São Paulo, que aconteceu em setembro, e falou à DINHEIRO sobre o Blue Man Group no Brasil:
Não existe uma preocupação de que o grupo seja muito associado à TIM, que o utiliza como garoto-propaganda?
Há uma ligação forte do grupo com a empresa e consideramos ser uma parceria de muito sucesso. No mundo inteiro há propagandas com o Blue Man, como foi feito com a Intel. Faz parte do modelo de negócios. Não queremos nos desassociar da Tim no Brasil, só trazer outras coisas.
Qual é a relação entre os espetáculos do Blue Man e a criatividade?
O Blue Man Group é uma empresa criativa. Nasceu com três caras cansados da mesmice da cena cultural de Nova York, que resolveram parar de reclamar e fazer algo. É um manifesto de criação.
E como isso pode ser replicado hoje que os shows são feitos por diversos atores?
Quando os fundadores resolveram analisar por que alguns shows funcionavam muito melhor do que outros, perceberam que os personagens são como um espelho do espectador, a partir de seis arquétipos básicos, como o herói e o cientista. E quando se movem de um arquétipo para outro é que fica mais interessante.