Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) divulgados pelo IBGE nesta sexta-feira (31), mostraram que rendimento real habitual do trabalhador brasileiro chegou a R$2.853 no trimestre encerrado em fevereiro.

A remuneração média aumento em 0,6% em relação ao trimestre encerrado em janeiro, enquanto que a alta é de 7,5% na comparação com o salário médio de um ano atrás (R$2.653).

+ Taxa de desemprego fica em 8,6% no trimestre encerrado em fevereiro, revela IBGE

Frente ao trimestre móvel anterior encerrado em janeiro, houve aumento apenas nos setores de Alojamento e Alimentação (alta de 6%, ou mais R$107); e Serviços domésticos (alta de 2,6%, ou mais R$28), enquanto nas demais atividades não ocorreram variações significativas. Já na comparação com o trimestre encerrado em fevereiro de 2022, houve aumento nas categorias:

  • Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (alta de 8,7%, ou mais R$147);
  • Construção (5,0%, ou mais R$107);
  • Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (7,1%, ou mais R$156);
  • Transporte, armazenagem e correio (7,7%, ou mais R$192);
  • Alojamento e alimentação (7,6%, ou mais R$135);
  • Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (8,1%, ou mais R$305)
  • Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (6,5%, ou mais R$247);
  • Outros serviços (13,5%, ou mais R$271);
  • Serviços domésticos (5,5%, ou mais R$57).

Categorias de trabalhadores

Entre as posições na ocupação, em relação ao trimestre anterior, houve aumento nas categorias: Trabalhador doméstico (2,6%, ou mais R$28) e Empregado no setor público – inclusive servidor estatutário e militar – (2%, ou mais R$84).

Em comparação com o mesmo período do ano anterior, houve aumento em todas as posições:

  • Empregado com carteira de trabalho assinada (5%, ou mais R$129);
  • Empregado sem carteira de trabalho assinada (11,7%, ou mais R$201);
  • Trabalhador doméstico (5,5%, ou mais R$57);
  • Empregado no setor público (5,7%, ou mais R$235);
  • Empregador (10,1%, ou mais R$642);
  • Conta-própria (10,0%, ou mais R$209).