08/07/2015 - 15:34
O Santander passou a fazer registro eletrônico de financiamentos imobiliários, alternativa que diminui o prazo usual para até cinco dias. A tecnologia, desenvolvida pela Cetip, está conectada aos mais de 300 cartórios do Estado de São Paulo.
“O setor imobiliário sempre foi prioritário para o Santander. Buscamos constantemente a evolução de nossos processos, sempre com o objetivo de simplificar e tornar mais ágil a contratação para o cliente”, afirma Rodrigo Monteiro de Barros, superintendente executivo de Negócios Imobiliários do Santander, em nota à imprensa.
Na semana passada, o Itaú Unibanco informou, conforme noticiou o Broadcast, que também adotou o registro eletrônico de contratos de financiamentos imobiliário. Além deles, a Caixa Econômica Federal também já aderiu à tecnologia.
O modelo de registro eletrônico no crédito imobiliário está previsto na Lei nº 11.977, de 2009, que criou o Programa Minha, Casa Minha Vida e ganha adesão da instituições financeiras em um momento de baixa no segmento. De janeiro a maio, foram destinados R$ 38,9 bilhões para aquisição e construção de imóveis com recursos da poupança, queda de 11,8% ante mesmo período do ano passado, de acordo com a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip).
O recuo é resultado de medidas mais restritivas adotadas por alguns bancos que, além de elevarem os juros da modalidade, ainda aumentaram o porcentual de entrada, impactados não só pelo aumento da Selic, mas, principalmente, pelos saques na poupança. Somente na primeira metade de ano, foram registrados resgates líquidos de R$ 38,542 bilhões, o maior volume dos últimos 20 anos para o período, conforme dados do Banco Central.