24/10/2012 - 21:00
Marketing
Quem visitar o Salão do Automóvel, de 24 de outubro a 4 de novembro, em São Paulo, poderá ver uma réplica em tamanho real do Batmóvel utilizado no seriado Batman dos anos 1960. O bólido estará exposto no estande da Raízen. Detentora da marca Shell no Brasil, a empresa fechou parceria com a Warner e a agência The Marketing Store para brindar os seus clientes com miniaturas das versões do carro que apareceram na série e em três filmes do Batman. A campanha de mídia, de R$ 22 milhões, para divulgar a ação está a cargo da agência JWT.
Propaganda
É vida real?
A marca Trident, da americana Mondelez (ex-Kraft Foods), apostou em uma campanha bem-humorada, criada pela F/Nazca Saatchi & Saatchi. Ao provar o chiclete Trident Fresh, um rapaz, que aguarda o seu cachorro ser tosado, começa a imaginar coisas, como peixes de aquário, cantando a música Bohemian Rhapsody, do grupo britânico Queen.
Garota-propaganda
Hora da beleza
A atriz Grazi Massafera estrela os anúncios da nova coleção de relógios da marca Lince, da japonesa Orient. O ensaio fotográfico busca realçar as curvas da atriz e as cores dos novos relógios, que terão versões em dourado metalizado, chocolate e cinza, além de mostradores em 3D.
Filme
Universidade animada
A empresa americana de animação Pixar desenvolveu um completo site como marketing viral para o seu novo filme Universidade Monstros, que trará de volta os personagens de Monstros S.A. (2001). A página é repleta de conteúdo, que vai da história da instituição fictícia até a programação cultural do campus e artigos científicos que “comprovam” que é melhor ter duas cabeças do que uma.
Campanha
Canivete para toda obra
A fabricante dos famosos canivetes suíços Victorinox faz a sua primeira campanha global. O Brasil é parte do plano, por meio de revistas, filmes na internet e propaganda nos pontos de venda. Criada por sua compatriota, a agência McKivinan Moos, a campanha conta cinco histórias reais de clientes que foram salvos por produtos da empresa.
Bate-papo
José Carlo Brunoro, presidente do conselho da Brunoro Sport Business
O empresário e ex-jogador de vôlei é um pioneiro do marketing esportivo no Brasil. Sua empresa organizará a edição brasileira do X-Games, o maior evento de esportes radicais do mundo:
O seu trabalho com a parceria entre o Palmeiras e a Parmalat nos anos 1990 foi uma referência para o marketing esportivo. O que mudou desde então?
Ocorre hoje uma grande mudança no patrocínio de futebol. Na época, a Parmalat teve grande sucesso com a iniciativa, mas poucas marcas conseguiram isso. Agora, as empresas passaram a enxergar o patrocínio de forma mais estratégica. Elas avaliam cada vez mais como, quando e em quem investir. Isso funcionou para o BMG, a Medial e a LG, recentemente.
Os clubes evoluíram na mesma medida?
Há muitos executivos profissionais dentro dos clubes. Mas, mesmo assim, essa evolução não aconteceu na mesma proporção em que entrou dinheiro no futebol. O setor de patrocínio, no Brasil, é de R$ 2 bilhões anuais, sendo que 80% vai para os esportes. Só a transmissão do Campeonato Brasileiro movimenta R$ 1,5 bilhão.
Como vê os patrocínios de curto prazo, feitos apenas para um jogo importante?
Patrocinar a camisa por apenas um jogo é questão de oportunidade. É válido, mas não se constrói marca assim. Hoje o conceito de marketing esportivo está ligado à gestão de projetos de marcas.