22/12/2020 - 13:10
O governo de São Paulo anunciou no início desta terça-feira (22) que todo o estado paulista vai voltar para a fase mais firme do lockdown, a fase vermelha.
Essas medidas serão específicas entre os dias 25 e 27 de dezembro e dias 1 e 3 de janeiro. Nessas datas funcionarão somente os serviços essenciais e todo o resto do comércio e demais atividades estarão fechados.
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Nos outros dias fora do período de natal e ano novo o estado segue na fase amarela do Plano SP, com exceção de Presidente Prudente, no interior, que ultrapassou 80% da lotação de UTIs e ficará na fase vermelha até o anúncio de uma reclassificação.
A secretária de Desenvolvimento Econômico, Patricia Ellen, disse que a decisão foi tomada por ser um momento crítico para o combate à pandemia. “A gente precisa lembrar que não estamos em momento de festas e aglomerações. É nesses momento que esse risco de descontrole da pandemia acontece e o mundo inteiro está aplicando medidas específicas”, comentou ela durante coletiva.
O secretário de Saúde, Jean Gorinchteyn, pediu que os municípios do litoral paulista adotem medidas restritivas contra a aglomeração das pessoas nas praias. “As pessoas entendem que não existe problema na praia, por estarem ao ar livre, mas essas pessoas se aglomeram embaixo dos guarda-sóis, bebem, riem sem máscara e isso é o cenário de transmissão do vírus. As pessoas falsamente se sentem seguras”, alertou o secretário.
O governador João Doria (PSDB) não participou da coletiva. Ele está em licença de dez dias.
O que vai fechar na fase vermelha?
– Shoppings, comércio e galerias não podem abrir;
– O consumo em bares e restaurantes é proibido;
– Salões de beleza e barbearias não podem funcionar;
– Eventos, convenções e atividades culturais estão suspensos;
– Atividades que geram aglomeração estão proibidos;
– Academias de esportes e centros de ginástica ficarão fechados.
O que abre na fase vermelha?
– Saúde: hospitais, clínicas, farmácias, clínicas odontológicas, lavanderias e estabelecimentos de saúde animal;
– Alimentação: supermercados, hipermercados, açougues e padarias, lojas de suplemento, feiras livres. É vedado o consumo no local;
– Bares, lanchonetes e restaurantes: permitido serviços de entrega (delivery) e que permitem a compra sem sair do carro (drive thru). Válido também para estabelecimentos em postos de combustíveis;
– Abastecimento: cadeia de abastecimento e logística, produção agropecuária e agroindústria, transportadoras, armazéns, postos de combustíveis e lojas de materiais de construção;
– Logística: estabelecimentos e empresas de locação de veículos, oficinas de veículos automotores, transporte público coletivo, táxis, aplicativos de transporte, serviços de entrega e estacionamentos;
– Serviços gerais: lavanderias, serviços de limpeza, hotéis, manutenção e zeladoria, serviços bancários (incluindo lotéricas), serviços de call center, assistência técnica de produtos eletroeletrônicos e bancas de jornais;
– Segurança: serviços de segurança pública e privada;
– Comunicação social: meios de comunicação social, inclusive eletrônica, executada por empresas jornalísticas e de radiodifusão sonora e de sons e imagens;
– Construção civil e indústria: sem restrições.