04/05/2022 - 19:13
O pagamento do abono salarial de 2021 terminou no último mês de março, mas a Caixa ainda disponibiliza, em 2022, o chamado saque triplo.
Até o final do ano o trabalhador que atuou com carteira assinada em 2019 e 2020, além dos milhões que têm cotas do Pis/Pasep, terão direito de fazer saques. Confira como consultar os valores.
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Cotas do PIS/Pasep
Mais de R$ 23 milhões estão disponíveis para quem trabalhou formalmente entre 1970 e 1988.
Diferentemente do atual abono salarial, pago uma vez por ano, as cotas do PIS/Pasep eram pagas somente uma vez durante toda a vida do trabalhador.
Quem trabalhou com carteira assinada, era servidor público ou ex-militar entre 1970 e 4 de outubro de 1988 e não fez o resgate tem o direito aos valores. Para conferir se você tem dinheiro em sua cota, é preciso baixar o aplicativo do FGTS ou ir até uma agência da Caixa munido de qualquer documento oficial com foto para fazer a consulta.
Caso o beneficiário já tenha falecido, os herdeiros e dependentes têm o direito de receber esses valores. É preciso ir até uma agência da Caixa com um dos seguintes documentos:
- certidão de óbito do familiar e declaração de dependente habilitado à pensão por morte emitido pelo INSS;
- certidão de óbito e a certidão ou declaração de dependente habilitado à pensão por morte emitida pela entidade empregadora;
- através de um alvará judicial designando os beneficiários ao saque;
- escritura pública de inventário
Saque abono 2019 e 2020
Caso você tenha se esquecido de sacar o seu abono salarial em 2019 ou 2020, a Caixa também fará os pagamentos desse valores.
Nesse caso o procedimento é um pouco diferente, pois será preciso consultar o aplicativo Carteira de Trabalho Digital ou o site gov.br. A solicitação também poderá ser feita pelo telefone 158 ou pelo email trabalho.uf@economia.gov.br. As letras “uf” devem ser trocadas pela sigla do estado onde mora o trabalhador.
Os saques podem ser feitos até o dia 29 de dezembro de 2022.
Recebe o abono o trabalhador inscrito no PIS/Pasep há, pelo menos, cinco anos, e que tenha trabalhado formalmente por, no mínimo, 30 dias no ano-base considerado para a apuração, com remuneração mensal média de até dois salários mínimos.
De acordo com o Ministério do Trabalho e Previdência, R$ 208,5 milhões foram esquecidos por 320.423 trabalhadores que deveriam ter feito o saque até 30 de junho de 2021.