11/08/2017 - 12:01
Em um ano, o total de trabalhadores empregados pela cadeia de saúde suplementar, que engloba os fornecedores de materiais, medicamentos e equipamentos, prestadores de serviços de saúde e operadoras e seguradoras de planos de saúde, cresceu 1,5%. Os dados referem-se a junho e foram divulgados pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS).
No total, o setor emprega 3,4 milhões de pessoas, ou 7,9% da força de trabalho no País. O subsetor que mais emprega é o de prestadores de serviço (médicos, clínicas, hospitais, laboratórios e estabelecimentos de medicina diagnóstica), que responde por 2,4 milhões de ocupações ou 71,3% do total do setor. Já o subsetor de fornecedores emprega 821,2 mil pessoas, o que equivale a 24,2% dos empregos na cadeia da saúde suplementar. As operadoras e seguradoras empregam 149,8 mil pessoas ou 4,4% do total.
“O indicador mostra, claramente, que a cadeia de saúde suplementar é mais estável e resiliente à crise econômica brasileira do que o conjunto da economia do País”, avalia Luiz Augusto Carneiro, superintendente executivo do IESS, acrescentando que no mesmo período, o total de empregos no mercado nacional recuou 2,3%.
Carneiro explicou que o IESS criou um indicador de base 100, tendo como ponto de partida o ano de 2009. Em junho de 2017, o índice para o estoque de empregos do mercado nacional é de 109, enquanto o índice da cadeia da saúde suplementar é de 135, de acordo com ele.