29/10/2022 - 8:40
O mercado imobiliário na cidade de São Paulo fechou o mês de setembro com expansão dos lançamentos e das vendas, de acordo com levantamento do Sindicato da Habitação (Secovi-SP) antecipado para o Estadão/Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. O cenário indica resiliência apesar do ambiente de juros mais altos e da proximidade com as eleições, o que costuma fazer parte dos consumidores postergar novos negócios.
Os lançamentos em setembro subiram 5,9% em relação ao mesmo mês do ano passado, totalizando 8.225 unidades residenciais. Por sua vez, os lançamentos nos últimos 12 meses (outubro de 2021 a setembro 2022) tiveram uma expansão de apenas 1% na comparação com o período anterior (outubro de 2020 a setembro 2021), somando 83.993 unidades.
O ano foi melhor para o mercado de médio e alto padrão. Aqui, os lançamentos cresceram 12% nos últimos 12 meses, 48.100 unidades. Já no segmento econômico (dentro do Casa Verde e Amarela), houve recuo de 10%, para 35.900 unidades.
As vendas em setembro cresceram 22,9% na comparação com o mesmo mês do ano passado, chegando a 6.255 unidades. Por sua vez, as vendas nos últimos 12 meses até setembro acumularam crescimento de 6% na comparação com os 12 meses anteriores, totalizando 69.812 unidades.
Em termos financeiros, as vendas subiram 17,5% no mês, movimentando R$ 2,775 bilhões. Em 12 meses, as vendas cresceram 2%, indo para o patamar de R$ 35,515 bilhões.
O indicador que mede a velocidade das vendas (total de unidades vendidas em relação ao total de lançamentos no período) foi a 8,6% no mês, queda de 0,5 ponto porcentual na comparação anual. Já a velocidade de vendas acumulada em 12 meses baixou para 51,1%, recuo de 6,1 pontos porcentuais.
Estoque
A capital paulista encerrou setembro com estoque de 66.646 unidades disponíveis para venda, considerando imóveis na planta, em obras, e recém-construídos. O montante é 30,5% maior do que um ano antes. Considerando o ritmo atual de vendas, seriam necessários 9 meses para liquidar todo o estoque de imóveis do segmento econômico e 13 meses para as unidades de médio e alto padrão.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.