Por Alan Baldwin

LONDRES (Reuters) – O piloto holandês Max Verstappen pode aproveitar o intervalo de agosto da temporada da Fórmula 1 sabendo que agora é só uma questão de quando e onde ele irá garantir seu segundo título mundial na categoria.

O piloto da Red Bull tem 80 pontos de vantagem em relação a seu adversário mais próximo, Charles Leclerc, da Ferrari, após 13 das 22 corridas da temporada, e esse é o tipo de margem que simplesmente não é revertida em grandes prêmios automobilísticos.

Os números após o Grande Prêmio da Hungria de domingo, vencido por Verstappen, que saiu em 10º no grid, apontam para uma conclusão de temporada com várias provas de antecedência, por mais emocionante que a ação tenha sido até agora.

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Mesmo se Leclerc ganhar todas as rodadas remanescentes com pontos de bônus pela volta mais rápida, não seria suficiente se Verstappen terminar em segundo em todas as provas — e ele esteve no pódio em nove das últimas 10 provas.

A Ferrari nunca conquistou nove corridas consecutivas em uma temporada, um feito atingido apenas por Sebastian Vettel com a Red Bull em 2013, e a atual campanha tem sido repleta de erros e falta de confiabilidade.

O heptacampeão Lewis Hamilton, da Mercedes, é o sexto no campeonato, 112 pontos atrás de Verstappen, e ainda assim, o britânico esteve no pódio mais vezes do que Leclerc na temporada.

Verstappen tem cometido pouquíssimos erros e demonstra muita paciência e maturidade, aguardando o momento o certo e aproveitando as recompensas.

O holandês de 24 anos venceu 8 das primeiras 13 corridas, marca que o coloca a caminho de igualar o bater o recorde de 13 vitórias em uma temporada, compartilhado por Vettel e pelo lendário Michael Schumacher, com a Ferrari, no ano de 2004.

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