O Ibama rejeitou, na semana passada, a licença ambiental para a exploração de petróleo na foz do Rio Amazonas, pleiteada pela francesa Total. Segundo o órgão, há pendências no estudo de impacto ambiental. “A modelagem de dispersão de óleo não pode deixar qualquer dúvida sobre os impactos no banco de corais e na biodiversidade”, afirmou a presidente do Ibama, Suely Araújo. Recentemente, foi encontrada uma extensa formação de corais na região. “A única decisão correta por parte da Total seria cancelar o projeto, ao invés de continuar buscando formas de aprovar uma atividade rejeitada pela ciência”, afirmou Helena Spiritus, bióloga do Greenpeace.

(Nota publicada na Edição 1034 da Revista Dinheiro)