O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta terça-feira, 7, que o déficit primário de 2024 ficará em 0,1% do Produto Interno Bruto (PIB), retirando os gastos com o Rio Grande do Sul. Incluídas as despesas para recuperar o Estado gaúcho, o rombo fechará em 0,37% do PIB, informou o ministro em entrevista ao programa Estúdio I, da GloboNews.

O Congresso autorizou no ano passado que os recursos públicos usados na calamidade não seriam contabilizados para verificação do cumprimento da meta de primário, que mira o déficit zero em 2024, com intervalo de tolerância de 0,25 ponto porcentual do PIB.

O número exato do resultado primário ainda depende do crescimento fechado do PIB no ano passado, para o qual a Fazenda estima uma alta de 3,6%, afirmou Haddad. “A segunda casa depois da vírgula do déficit pode variar em virtude de o PIB ser maior ou menor. Hoje a Fazenda estima crescimento entre 3,5% e 3,6%, e o mercado está com 3,4%”, comentou.