Os republicanos no Senado iniciaram nesta segunda-feira, 30, uma maratona de votações para aprovar o “grande e bonito projeto” de lei orçamentário do presidente dos EUA, Donald Trump, tentando cumprir o prazo autodeclarado de 4 de julho. A sessão deve durar horas, com emendas e manobras processuais, enquanto diferentes alas do partido buscam moldar o texto em torno de temas como Medicaid, assistência alimentar e impostos.

Centristas tentam suavizar cortes sociais e proteger créditos para energia limpa. Conservadores querem reduzir ainda mais os gastos, citando a dívida crescente. A proposta concentra diversas prioridades de Trump: torna permanentes cortes de impostos que estão para expirar, reduz tributos sobre gorjetas, horas extras e fábricas e destina centenas de bilhões de dólares à defesa e fronteiras.

A primeira votação tenta excluir US$ 3,8 trilhões em cortes de impostos do cálculo oficial de custo orçamentário, estratégia criticada por democratas como “manobra contábil”. Eles também devem apresentar emendas para pressionar os republicanos. A votação final pode ocorrer ainda na noite de segunda ou madrugada de terça.

Se aprovado, o texto volta à Câmara, onde enfrenta resistência de republicanos preocupados com o déficit e com os cortes ao Medicaid. O projeto avança via reconciliação, que exige maioria simples (51). No sábado, foi aprovado por 51 a 49, após negociações intensas e com apoio direto de Trump e do vice, JD Vance.

O líder democrata, Chuck Schumer, conseguiu atrasar os trabalhos ao exigir a leitura completa das quase mil páginas do projeto. A versão do Senado adiciona cerca de US$ 1 trilhão a mais ao déficit em relação à da Câmara, segundo o Escritório de Orçamento do Congresso (CBO).

A Câmara pode votar o projeto já na quarta-feira, o que abriria espaço para Trump sancionar a lei no feriado de 4 de julho. Fonte: Dow Jones Newswires.

*Conteúdo traduzido com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação do Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado