Dados divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) nessa semana mostram que empregados do serviço público tiveram o maior salário de admissão no trimestre encerrado em agosto. Os dados são do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados mensalmente pelo MTE com o balanço de contratações e demissões do mercado de trabalho referente aos últimos três meses.

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O salário médio de admissão de servidores públicos, assim como das áreas de defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais ficou em R$ 2.512,61. O grupo teve um saldo positivo de 39.035 de contratações.

A média de salário de admissão entre todas as atividades econômicas ficou em R$ 2.295,01, uma variação de 0,98% em relação ao levantamento anterior.

O maior saldo de contratações foi na atividade de Serviços, com 81.002, sendo o salário médio de admissão de R$ 2.375,94, alta de 1,37% em relação ao Caged anterior.

Já os contratados para atividades relacionadas a Alojamento e Alimentação são os que registraram um salário de contratação mais baixo, em média de R$ 1.864,42. O saldo de empregos nesse grupo foi positivo, com 11.465 admissões.

As variações negativas de salário médio de admissão foram registradas nos grupos Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (-0,30%), Construção (-0,91%) e Transporte, armazenagem e correio (-0,04%). Todos os outros grupos tiveram variação positiva no salário médio de admissão.

Veja a média de salário de admissão por setor da economia

Caged

O Brasil criou 147.358 novos postos de emprego em agosto, resultado de 2.239.895 admissões e 2.092.537 desligamentos. Os números apontam uma queda de 38,4% em relação aos 239.069 postos criados em 2024. No ano, a criação acumulada de 1.501.930 postos de trabalho é 13,8% menor que o registrado no mesmo período de 2024, que foi de 1.742.664 vagas.