27/08/2025 - 12:00
O setor de serviços no País alcançou um ápice de 1,7 milhão de empresas ativas, que empregaram um contingente recorde de 15,2 milhões de trabalhadores em 2023. Os dados são da Pesquisa Anual de Serviços (PAS) de 2023, divulgada nesta quarta-feira, 27, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em apenas um ano, foram abertas mais 90,3 mil companhias, um crescimento de 5,5% no número de empresas. Quanto ao emprego, o setor criou mais 1,0 milhão de postos de trabalho em um ano, uma expansão de 7,1%.
O setor pagou R$ 592,5 bilhões em salários, retiradas e outras remunerações no ano. A receita operacional líquida somou R$ 3,2 trilhões, enquanto o valor adicionado bruto totalizou R$ 1,9 trilhão.
As cinco atividades que mais empregaram concentravam juntas quase metade (47,0%) da mão de obra do setor de serviços: serviços de alimentação, serviços técnico-profissionais, transporte rodoviário de cargas, serviços para edifícios e atividades paisagísticas e serviços de escritório e apoio administrativo.
No ano de 2023, o setor de serviços pagou, em média, 2,3 salários mínimos mensais, mesmo resultado visto no ano anterior. A remuneração média era maior nos serviços de informação e comunicação (de 4,7 salários mínimos), outras atividades de serviços (3,6 salários mínimos) e transporte, serviços auxiliares aos transportes e correio (2,8 salários mínimos).
A atividade de Serviços profissionais, administrativos e complementares foi o principal tipo de serviço prestado em 25 das 27 unidades da federação em 2023. Nas duas demais, que foram apenas Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, prevaleceu o transporte rodoviário, categoria que inclui tanto o transporte de passageiros quanto o de cargas.
Em 2023, o Estado de São Paulo concentrou 45,0% da receita bruta de serviços do País, seguido por Rio de Janeiro (10,0%), Minas Gerais (7,8%), Paraná (5,5%) e Rio Grande do Sul (4,7%).
A Região Sudeste somou 64,4% de toda a receita bruta gerada pelos serviços. A remuneração dos trabalhadores locais também ficou acima da média nacional, aos 2,6 salários mínimos. Já o Nordeste se manteve como a região onde era pago o menor salário médio aos trabalhadores dos serviços, 1,6 salário mínimo.