10/11/2021 - 20:50
Em protestos de servidores contra a Reforma da Previdência municipal apresentada pelo prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), a Polícia Militar (PM) soltou bombas de gás lacrimogênio contra os manifestantes em frente à Câmara Municipal, nesta quarta-feira (10). Na Câmara, os manifestantes jogaram papéis contra os vereadores.
A votação da proposta em segundo turno está marcada para esta noite. O texto, aprovado em primeiro turno no mês passado, prevê alíquota de 14% sobre a remuneração de servidores com salários na faixa de até R$ 6,4 mil. Atualmente, a taxa é isenta.
Vídeos publicados nas redes sociais mostram a ação da PM e da Guarda Civil Metropolitana (GCM).
Os servidores públicos continuam o protesto, após serem reprimidos com BOMBAS DE GÁS lançadas com o objetivo de dispersar a multidão.#SampaPrev2NÃO pic.twitter.com/fCy8LMw4xT
— Sardinha express (@sardinhaexpress) November 10, 2021
Covardia! Com autorização de Doria e Ricardo Nunes, a polícia está reprimindo com bombas e balas de borracha a manifestação pacífica dos servidores públicos de São Paulo contra o SampaPrev2. Lutar não é crime, crime é confiscar salários e aposentadorias! pic.twitter.com/2NIwFOKjw1
— Sâmia Bomfim (@samiabomfim) November 10, 2021
Essa é a forma que a Prefeitura de São Paulo trata os servidores municipais. Enfermeiras que te deram a vacina, professoras que educam seus filhos. Assim são tratados pela Prefeitura, retirando 14% da aposentadoria embaixo de uma chuva de bombas. pic.twitter.com/KGVTooBsv0
— Luana Alves (@luanapsol) November 10, 2021
Os servidores, que atearam fogo em objetos, disseram que foram atacados por bombas e balas de borracha.
Em nota ao portal Metrópoles, a Secretaria Municipal de Segurança Urbana informou que agentes da Guarda Civil Metropolitana “sofreram investidas dos manifestantes, que buscavam adentrar o prédio”. Com isso, “protocolos de uso progressivo da força foram utilizados para conter a situação e evitar danos”.