Em protestos de servidores contra a Reforma da Previdência municipal apresentada pelo prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), a Polícia Militar (PM) soltou bombas de gás lacrimogênio contra os manifestantes em frente à Câmara Municipal, nesta quarta-feira (10). Na Câmara, os manifestantes jogaram papéis contra os vereadores.

A votação da proposta em segundo turno está marcada para esta noite. O texto, aprovado em primeiro turno no mês passado, prevê alíquota de 14% sobre a remuneração de servidores com salários na faixa de até R$ 6,4 mil. Atualmente, a taxa é isenta.

Vídeos publicados nas redes sociais mostram a ação da PM e da Guarda Civil Metropolitana (GCM).

Os servidores, que atearam fogo em objetos, disseram que foram atacados por bombas e balas de borracha.

Em nota ao portal Metrópoles, a Secretaria Municipal de Segurança Urbana informou que agentes da Guarda Civil Metropolitana “sofreram investidas dos manifestantes, que buscavam adentrar o prédio”. Com isso, “protocolos de uso progressivo da força foram utilizados para conter a situação e evitar danos”.