04/10/2019 - 18:18
O mês passado foi o setembro mais quente da história, informou o serviço de monitoramento por satélite da União Europeia nesta sexta-feira (4), o quarto mês consecutivo com temperaturas extremas.
O Serviço de Mudança Climática Copérnico disse que setembro de 2019 foi 0,57 graus Celsius mais quente que a média histórica – praticamente no mesmo nível de setembro de 2016.
Os dados mostram a continuidade de uma tendência, com junho tendo registrado as temperaturas mais altas para esse mês e julho tendo sido o mês mais quente da história registrada. Agosto de 2019 foi o segundo agosto mais quente desde o início dos registros.
O Copérnico disse que seus dados são mais uma evidência da “tendência de aquecimento a longo prazo do nosso planeta”.
O serviço, que usa imagens de satélite para observar as tendências climáticas terrestres, disse que registrou meses significativamente mais quentes que a média no centro e leste dos Estados Unidos, no planalto da Mongólia e em partes do Ártico.
As temperaturas na Europa foram inferiores à média de setembro, assim como no sudoeste da Rússia e em partes da Antártica.
No entanto, a tendência geral é de aquecimento, segundo Jean-Noel Thepaut, diretor do Copérnico.
“A série recente de temperaturas recordes é um lembrete alarmante da tendência de aquecimento a longo prazo que pode ser observada em nível global”, disse Thepaut.
“Com as emissões contínuas de gases de efeito estufa e o impacto resultante nas temperaturas globais, os recordes continuarão a ser quebrados no futuro”.