O faturamento do setor de serviços na cidade de São Paulo atingiu R$ 351,8 bilhões no primeiro semestre deste ano, um aumento de 8,8% em relação ao mesmo período do ano passado, informou a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).

A queda da inflação, a melhora do mercado de trabalho e o reajuste do salário mínimo, que passou a vigorar no início do ano, são apontados pela entidade como vetores que contribuíram para o crescimento.

+Para IBGE, serviços foram os mais impactados por pandemia, mas mostram recuperação clara

Segundo a FecomercioSP, os maiores aumentos no faturamento foram registrados nos segmentos de mercadologia e comunicação (77,8%), construção civil (30,6%) e turismo, hospedagem, eventos e assemelhados (83,8%).

Das 13 atividades que compõem o setor, apenas três registraram diminuição no faturamento: agenciamento, corretagem e intermediação (-22%); representação (-9,6%); e saúde (-7,8%), afirma a entidade.

A projeção da FecomercioSP é que, ao final do ano, o setor de serviços paulistano registre alta de 7,5% no faturamento em relação a 2022, atingindo R$ 738,0 bilhões em receitas.