Que investir é fácil, você já sabe. Quem quer começar a se preparar para o futuro ou obter uma fonte de renda extra só precisa de R$ 1 em conta e um celular com acesso a internet para começar. Mas, se é fácil dar os primeiros passos, os intermediários podem ser mais complicados, como gerir uma carteira, acompanhar tendência e monitorar cotações. Por isso, um simulador pode auxiliar neste momento.

Já existem tecnologias dedicadas a estes serviços e especialmente simuladores que podem ser bem úteis para quem ainda está inseguro com as decisões de investimento. Por isso, o Bora Investir selecionou três deles, gratuitos, para te mostrar que o difícil, mesmo, é dar o primeiro passo. O restante, nós ajudamos.

HUB3

Como as contas em corretoras de investimentos são gratuitas, é comum que na maioria das vezes os investidores tenham mais de uma aberta. Afinal, algumas oferecem fundos próprios ou rentabilidades exclusivas para certos ativos.

Mas, se a gestão de vários aplicativos era um problema, a B3 lançou, em parceria com a Nelogica, o app HUB3, que reúne todos os dados do investidor e de seus investimentos em uma única plataforma. O app é gratuito e está disponível para Android e iOS.

Para facilitar a jornada de investimento, o programa conta com consolidação de informações, cotações do mercado e, é claro, a carteira do investidor sob uma visão ampla e completa do portfólio.

Fornece, ainda, conteúdos focados no momento de vida, nos objetivos financeiros e movimentações do investidor, de acordo com as informações fornecidas por ele ao app. Estão inclusos podcasts, vídeos, webséries, cursos do Hub de Educação e notícias daqui do Bora!

Apesar de ter muitas funcionalidades, o HUB3 é simples de se usar. Basta baixar o app na loja de aplicativos do seu celular e seguir as instruções.

A Grana do Vizinho

Outra ferramenta oferecida pela B3 é o simulador de perfis A Grana do Vizinho. Ele se baseia no banco de dados da própria bolsa para mostrar como, na média, pessoas de perfis diferentes se comportam quando o assunto é investimento.

Funciona assim: depois de acessar a página do simulador, o usuário cadastra alguns dados como idade, gênero e região do país onde reside. E, aí, a ferramenta mostra a composição da carteira de uma pessoa com as mesmas características e indica a média de dinheiro acumulada pelo perfil semelhante, além do valor médio inicial de investimentos.

Segundo os dados da B3, uma pessoa do gênero feminino, entre 26 e 40 anos que reside no Sudeste, tem cerca de 41% de sua carteira composta por CDB/RDB, 30% em outros produtos de renda fixa, 11% por Tesouro Direto, 11% por ações e 11% em fundos e ETFs. A média acumulada é de cerca de R$ 3.876 e o valor médio inicial de aproximadamente R$ 569. Ainda assim, isso é uma média, e não uma recomendação.

As informações, portanto, servem como uma base. Para saber como construir um portfólio adequado para você e para seus objetivos, uma gestora ou um profissional da área poderão te ajudar de forma personalizada.

Simulador do Tesouro Direto

O site do Tesouro Direto oferece dois tipos de simulação: uma para quem ainda não escolheu um título e outra para quem já, mas quer compará-lo com o restante do mercado.

O simulador ‘Meu título ideal’ oferece 6 alternativas de objetivos: casa ou carro, reserva de emergência, proteção contra a inflação, educação, aposentadoria e ainda não tenho objetivo.

Após escolher o que melhor se encaixa para você, é hora de colocar ‘quando’ quer alcançar seu objetivo. Assim, o simulador procura, entre os títulos do Tesouro Direto, o papel que funciona para suas características.

Outra simulação pode ser feita com algum título específico, em que você simula os rendimentos do Tesouro Selic, IPCA+, Renda+ e Educa+ com os valores que quer investir.

Leia a matéria completa do site B3 Bora Investir, parceiro da IstoÉ Dinheiro.