Para comemorar seu aniversário de 175 anos, o Smithsonian Institute – um complexo americano de 21 museus, centro de pesquisas e um zoológico – abriu no sábado (20) a FUTURES, uma ambiciosa exposição que olha para o futuro, a inovação e a tecnologia. Ela acontecerá até julho do ano que vem e vai ocupar as instalações do Arts + Industries Building, em Washington, que foi reaberto após uma reforma de 17 anos.

Os visitantes terão contato com pelo menos 150 atrações que provocam questionamentos sobre o futuro, elas estão divididas em quatro grandes blocos temáticos (Futuros que Unem, Futuros que Inspiram, Futuros que Funcionam e Futuros Passados). A seguir, as principais atrações.

Futuros que Unem

Nesta unidade da exposição, o foco parte de um questionamento: e se as cidades futuras fossem criadas por todos que vivem nelas? A partir daí há experiências em projetos colaborativos para comunidades sustentáveis ​​e inclusivas, tudo podendo ser feito em tempo real por meio de design de inteligência artificial (IA). Os visitantes poderão conhecer melhor, também, o projeto Oceanix, do escritório de arquitetura Bjarke Ingels Group (BIG). Em parceria com o braço da ONU para habitação, Oceanix trabalha o conceito de construção de cidades em harmonia com os mares a partir da previsão de que mudanças climáticas afetarão 90% das cidades globais até 2050.

Futuros que Inspiram

Neste espaço, a atração está no conceito de carro voador, “um símbolo de futuro por mais de 100 anos”, conforme informam os curadores da FUTURES. “E o voo individual está prestes a se tornar uma realidade mais cedo do que pensamos.” Na mostra, o exemplo é o Bell Nexus Air Taxi – um conceito de táxi aéreo elétrico autônomo para até cinco passageiros que ousa ee decola verticalmente.

Futuros que Funcionam

Destaques para trens supervelozes, como o Virgin Hyperloop Pegasus, projetado para andar acima de 1.000 km/h por meio de um tubo de vácuo ou roupas pensadas para uma vida espacial, além de soluções agrícolas personalizadas que usam o mínimo possível de recursos ambientais para a máxima produção de nutrientes. Um dos experimentos é uma voz de IA sem gênero – voz humana para uso em assistentes digitais especificamente criados para serem ambíguos em termos de gênero. Sim, assistentes virtuais ‘femininas’ costumam ser ‘assediadas’.

Futuros Passados

Um olhar para os inovadores que transformaram a sociedade contemporânea. Parte do acervo das duas dezenas de instituições sob o Smithsonian Institute, como o telefone experimental patenteado por Alexander Graham Bell em 1876, que pertence o Museu Nacional de História Americana.