O Sol produziu na terça-feira sua maior erupção dos últimos quatro anos, o que indica um novo ciclo de atividade solar, após um longo período de calma, informou a agência espacial americana (Nasa).

“O Sol produziu sua primeira explosão de categoria X – a mais elevada – em mais de quatro anos à 01H56 GMT do dia 15 de fevereiro”.

O Observatório de Dinâmica Solar da Nasa registrou um flash de radiações ultravioletas de forte intensidade em uma região muito ativa do hemisfério sul do Sol, correspondente à mancha número 1158.

O hemisfério sul do Sol era até agora menos ativo que o norte.

A erupção foi precedida por várias explosões de menor potência, das categorias M e C, nos dias anteriores.

Esta forte erupção foi acompanhada pela ejeção de massa coronal, uma forte explosão magnética na coroa do Sol que lançou ao espaço plasma ionizado a cerca de 900 km por segundo, que deve atingir a órbita da Terra às 03H00 GMT desta quinta-feira.

As erupções solares desta potência podem provocar graves perturbações nas telecomunicações, na Terra e no espaço, assim como nos sistemas de distribuição elétrica, advertiu a Nasa.

Em 1972, uma tormenta magnética provocada por erupção solar deixou seis milhões de habitantes da cidade de Quebec sem energia elétrica.

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